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Botafogo x PSG: O Reencontro de 41 Anos Que Mistura Memória e Desafio Atual
Imagine só: 41 anos depois daquele encontro histórico, Botafogo e Paris Saint-Germain voltam a se encontrar, agora em um cenário completamente diferente — a Copa do Mundo de Clubes, com ares de final antecipada. Se em 1984 o time francês ainda buscava espaço no cenário europeu, hoje é um gigante mundial. Mas há algo que o dinheiro não compra: história. E é justamente esse elemento que o Botafogo leva para campo nesta quinta-feira, às 22h, no icônico Rose Bowl, em Los Angeles.
Em 1984, o confronto aconteceu em Genebra, num torneio amistoso. O PSG até saiu na frente, mas levou uma virada sonora: 3 a 1 para o Glorioso, com dois gols de Baltazar e um de Helinho. Paulo Sérgio, o goleiro daquela noite, revive as lembranças com orgulho e um toque de surpresa — afinal, o Botafogo vinha de um momento complicado, sem títulos e ofuscado pelo Flamengo, que dominava o Rio na época. “A gente fez um pacto. Sabíamos que podíamos vencer. Jogamos com alegria, sem medo”, conta ele, hoje com 70 anos.
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Aquela viagem marcou uma fase peculiar da história do Botafogo, quando Luizinho Drummond, então banqueiro do jogo do bicho, era o diretor de futebol. Paulo Sérgio lembra das premiações em dólar, das diárias bem pagas e da import'sncia dessas excursões para o sustento dos jogadores. Era um futebol mais rom'sntico, sem o glamour bilionário de hoje, mas com muita garra e paixão envolvidas.
Agora, o contexto é outro. O PSG chega como franco favorito, com um elenco jovem, caro e potente — e sob comando de uma filosofia mais sustentável. Mas o Botafogo também não é o mesmo. Vem de uma vitória na estreia e carrega um projeto renovado, com Renato Paiva no comando. Curiosamente, o técnico alvinegro já trabalhou com três atletas titulares do PSG: Gonçalo Ramos, João Neves e William Pacho. O mentor português agora reencontra seus pupilos, mas em lados opostos.
Paulo Sérgio dá o tom: "Se o Botafogo ficar só atrás, vai tomar pressão. Tem que jogar com coragem". E ele está certo. Futebol, no fim das contas, é feito disso — de entrega, de memória, de reencontros e surpresas. O PSG pode ser favorito no papel, mas o Botafogo entra em campo com o peso de uma história que merece respeito. E como disse Renato Paiva: “O cemitério do futebol está cheio de favoritos.”
Prepare-se, porque esse reencontro tem tudo para ser épico.
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